Socialista Morena
Direitos Humanos, Maconha

Viva o Uruguai! Legalizar a maconha é bom para quem fuma e para quem não fuma

Depois da Câmara, o Senado do Uruguai também aprovou a legalização da maconha no país. O tema vai agora à sanção do presidente Pepe Mujica. Trata-se de uma decisão paradigmática que coloca nosso vizinho ao Sul entre os países mais libertários do mundo, como pontificou o jornal britânico The Telegraph em seu site. A intrépida aldeia […]

Cynara Menezes
12 de dezembro de 2013, 12h01

Vai faltar seda no Uruguai (foto AFP)

Depois da Câmara, o Senado do Uruguai também aprovou a legalização da maconha no país. O tema vai agora à sanção do presidente Pepe Mujica. Trata-se de uma decisão paradigmática que coloca nosso vizinho ao Sul entre os países mais libertários do mundo, como pontificou o jornal britânico The Telegraph em seu site. A intrépida aldeia gaulesa sul-americana já liberou o aborto e o casamento gay e seu projeto de legalização da maconha é nada menos que revolucionário. Os usuários poderão comprar até 40 gramas mensais de maconha em farmácias. Empresas e pessoas poderão obter licença do Estado para cultivar a planta.

A notícia é excelente tanto para quem fuma quanto para os caretas que não suportam nem sentir o cheiro de um baseado. Sabem por quê? Porque vai eliminar o tráfico de maconha, o mais volumoso de todos. A maconha é a droga mais traficada do mundo. E, a rigor, nem droga é, é uma planta. Com a liberação, os uruguaios vão poder também plantar em casa ou em cooperativas de consumo de cannabis, um modelo excelente que já existe oficiosamente na Espanha. Ninguém vai precisar mais recorrer ao traficante, à ilegalidade, para fumar seus baseados. Ao diminuir o volume do tráfico, a legalização irá contribuir para reduzir a violência no país e, quem sabe, até mesmo gerar empregos.

Outro aspecto importante é que a maconha está sendo utilizada com sucesso para combater o vício em crack, este sim comprovadamente nocivo e preocupante. Baseados estão sendo administrados a usuários de crack para amenizar a abstinência da droga nos que desejam largar o cachimbo. Abra sua mente. A falência da política de guerra às drogas no mundo impõe a necessidade de olhar para elas sem hipocrisia: se um cigarro de maconha pode ajudar a tirar uma pessoa da sarjeta do crack, por que não adotá-lo?

E não é só para os dependentes que o uso terapêutico da maconha é indicado. Milhões de norte-americanos já se beneficiam da liberação da maconha com fins medicinais em vários estados. É sabido, por exemplo, que o uso de maconha minimiza os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com câncer. Publiquei aqui uma série de descobertas científicas positivas em relação à maconha e que são propositalmente pouco divulgadas pela mídia conservadora. Você, careta, seria mesmo capaz de condenar alguém que esteja usando maconha simplesmente porque lhe faz bem?

Por último, a legalização da maconha no Uruguai é importante para os defensores, como eu, da liberdade cognitiva. Ou seja, quem acha que todo mundo tem o direito de alterar sua própria consciência, desde que não cause dano a outros. Fumar maconha não afeta ninguém a não ser o próprio indivíduo. Não existe nenhum estudo associando o uso da maconha à prática de crimes e à violência, pelo contrário. Quem já conheceu um maconheiro brigão? Eu nunca vi nenhum. Como dizem os ervoafetivos, em show de reggae não rola briga. Dê um google e comprove.

Invejo os uruguaios e torço para que algum dia o Brasil trilhe caminho parecido e seja capaz de enfrentar a ignorância e a intolerância para legalizar a maconha. Parabéns, Uruguai. Viva Pepe Mujica!

UPDATE: vídeo que explica o projeto de legalização da maconha no Uruguai (em castelhano):


Apoie o site

Se você não tem uma conta no PayPal, não há necessidade de se inscrever para assinar, você pode usar apenas qualquer cartão de crédito ou débito

Ou você pode ser um patrocinador com uma única contribuição:

Para quem prefere fazer depósito em conta:

Cynara Moreira Menezes
Caixa Econômica Federal
Agência: 3310
Conta: 000591852026-7
PIX: [email protected]
(107) comentários Escrever comentário

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião da Socialista Morena. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

samuelvmoreti em 01/08/2013 - 20h18 comentou:

Previsões, cara Cynara, nem sempre servem como bons argumentos.
Porém, você tem muita razão quando afirma que a maior violência relacionada à maconha está no tráfico e não no resultado do consumo.
Acho também que os prejuízos causados socialmente pelo álcool são maiores que da maconha e individualmente acho que o cigarro é pior do que o baseado.
Mas todos são ruins. Exceto nos casos de uso medicinal, são ruins. Fazem realmente mal.
Também não há nenhum estudo que comprove que os benefícios de se inalar fumaça, venha de onde vier, sejam grandes. São prejudiciais para quem fuma E para quem não fuma.
Eu não suporto o cheiro de maconha e, como no Brasil se fuma deliberadamente há tempos, sou obrigado a conviver, mesmo que pacificamente, com algo que talvez devesse ficar nos rituais modernos de "abrir a mente", "libertar do stress", "curar", etc.
Acho que cada um na sua e se alguém tem o direito de esfumaçar minha cara, eu tenho também de reagir como julgar bacana, mesmo que só para "abrir a mente".
Concordo também quando se diz que a legalidade de uma droga é o fim do tráfico da maconha mas, estando liberada a droga mais leve, que nem é droga, a curiosidade da adolescência se voltará ao proibido, que é o mais pesado. Mas isso é só uma previsão. Pode não acontecer.
Um abraço e gosto muito de ler suas opiniões, mesmo quando contrárias às minhas.

Responder

    waltenydsam em 01/08/2013 - 20h52 comentou:

    Ninguem tem direito de fazer fumaça nenhuma para esfumaçar na sua cara, ou você está numa república 😀

    morenasol em 01/08/2013 - 21h01 comentou:

    querido samuel, a maconha também pode ser consumida em bolos, biscoitos, molho de macarrão… "fumaça" é só UMA das opções de consumo

    samuelvmoreti em 01/08/2013 - 21h10 comentou:

    Ri muito. É bem por aí. Cada um sabe onde o próprio sapato aperta. Nesse ponto, sobre bolo, etc, etc, não falando "farofa" perto de mim, pode comer a vontade! Rsrsrsrs… "Querido Samuel…"

    Raul em 02/08/2013 - 06h29 comentou:

    A curiosidade da adolescência já está voltada para o proibido. E o traficante não faz distinção de faixa etária, por isso acho mais prejudicial o nosso sistema atual.
    O que acontece é o seguinte, como a maconha é uma droga leve, ao adolescente buscar utilizar dessa droga percebe que todo discurso moralista que foi sempre submetido é mentiroso, e que essa droga não faz mal como dizem.
    A partir daí começa a se questionar sobre todas as outras drogas, as vezes partindo para drogas mais pesadas, pois o traficante vende de tudo.
    O processo de liberar a maconha irá tornar a conversa mais aberta, e somente usuários maiores de idade terão acesso à droga por meios legais. E pode-se dizer q mercados ilegais (traficantes) serão muito escassos.
    Um exemplo interessante é o de portugal, após a descriminalização do uso, o consumo de drogas entra os jovens diminuiu, isso são dados.

    Bacellar em 02/08/2013 - 16h29 comentou:

    Eu por exemplo não gosto de cheiro de coco mas sou obrigado a senti-lo sempre que passo na Marginal Tietê. Não gosto de inalar dióxido de carbono, não tenho carro, mas sou obrigado a respira-lo todos os dias. Em uma democracia caro o consenso se faz necessário ainda que seja longe do ideal para os polos antagônicos, a preservação dos direitos das minorias é tão fundamental quanto o respeito as decisões da maioria, complexo não?

    Hormy em 02/08/2013 - 18h52 comentou:

    Silogismo puro!! Coco todos fazem, fumar maconha é algo muito particular!! A maconha é apenas chamariz, não é o lucro substancial do tráfico!! Os educadíssimos engolidores de fumaça de maconha já o fazem ao natural em qualquer lugar aqui de Porto Alegre, imagina em São Paulo!! Mais uma lei super importante a ser aplicada e fiscalizada no Brasil, mas diz aí, por quem??!! Ah! Sim irão surgir vagas de inspecionador da Lei da Canabis!! Irá acabar o desemprego no Brasil, que bom!! Hilário!!

    Bebete em 02/08/2013 - 18h02 comentou:

    Perfeita colocação, apenas complementando que vão esvaziar as cadeias e lotar os hospitais, com uma ressalva, não há vaga dos hospitais!

    José em 04/08/2013 - 21h13 comentou:

    "Individualmente acho que o cigarro é pior do que o baseado" – não. O grande mal do cigarro e "qualquer outro fumígeno, derivado ou não do tabaco" (quote da lei antifumo de SP) são os produtos da combustão. É verdade que a nicotina também é um veneno e causa câncer, mas todos os demais efeitos, principalmente os de curto e médio prazo, são comuns a qualquer fumígeno, causados pela fuligem, monóxido de carbono e substâncias químicas cancerígenas produzidas pela combustão, principalmente a dioxina – que inclusive é um cancerígeno pior do que a nicotina.
    Não só o baseado compartilha todas estas substâncias nocivas, como também o usuário as inala em maior quantidade, pois no caso do cigarro vendido legalmente, as produtoras são obrigadas a colocar um filtro para diminuir a concentração inalada pelo fumante ativo (derrubando outro mito – o de que o chamado "cigarro de palha" é menos nocivo). Além disso, a maconha comprada de traficantes pode estar "adulterada", misturada com mato, e conter fungos. Os chamados "bongs" ou "water pipes" de nada adiantam para reduzir esta concentração, pois a água filtra o THC numa proporção maior do que a fuligem.
    Daí vem outra coisa que eu não concordo, que é oferecer a maconha fumada como medicina, para pacientes que não são terminais. Por exemplo, glaucoma é uma doença que tem entre os seus maiores fatores de risco o fumo. Receitar um baseado nesses casos é como oferecer um copo de veneno misturado com seu antídoto. Alguém há de encontrar uma forma mais segura e eficiente de aproveitar as propriedades medicinais da Cannabis para poder receitá-las aos seus pacientes. Inclusive, havendo outras substâncias medicinais da maconha além do THC, é necessário extraí-las e separá-las, pois há pessoas que poderiam usufruir do seu uso, porém não gostam dos efeitos mentais desta.
    Na minha opinião, o uso medicinal, recreativo e industrial são todos distintos e independentes. Não é necessário legalizar a todos por conta de um – é preciso avaliar cada um separadamente.

    Anita em 14/12/2013 - 14h36 comentou:

    José, eu concordo com vc, mas o que me preocupa mesmo no tocante à maconha é que tem pesquisas que apontam que, caso uma pessoa tenha pré-disposição a alguma doença mental, como esquizofrenia por exemplo, a maconha pode acelerar a manifestação dos sintomas.

    Infelizmente eu fui vítima de uma pessoa assim. Meu ex-namorado fumava a erva desde a adolescência, mas nunca havia tido problema nenhum com ela. Quando decidi terminar o namoro ele surtou e começou a manifestar sintomas de bipolaridade. Começou a ir no psiquiatra e foi diagnosticada a doença. Mas ele não parou de usar a droga, então os efeitos dela batiam com os medicamentos e ele ficou pior ainda. Passou a me perseguir, me ameaçar de morte, ligar para mim e para a minha família falando coisas sem sentido seguidas de ameaças. Foi horrível!

    Não quero dizer que ele ficou assim por causa da maconha. Mas que ela acelerou os sintomas e atrapalhou o tratamento, isso com certeza. Aí fico pensando no número de pessoas que tem doenças mentais e nem sabem e o que será delas. Isso sim eu acho um risco para a sociedade, mais do que fumaça que o fumante passivo inala e que tb faz mal. Mais do que o câncer de pulmão que um fumante (seja de maconha ou tabaco) poderá ter. Pelo menos o câncer atinge só o fumante, e como ele tem a liberdade para se matar se quiser, que faça. Mas uma pessoa doente mental perseguindo outras, ameaçando a vida alheia…. isso sim é muito grave!

    E pessoal vamos parar de sair dizendo que maconha não faz mal, que maconha não é droga pelamor. É claro que faz mal tb! Talvez faça menos do que outras drogas, mas tb faz mal. Para quem é ativista pela legalização, vcs não precisam disso. Basta defender as liberdades individuais e pronto, e aí vamos para o debate discutir até onde vai a sua liberdade de fumar e correr o risco de desenvolver doenças mentais, e até onde vai a minha liberdade de ir e vir sem ser ameaçada de morte por alguém fodido do cérebro.

    Psiquiatra em 02/05/2014 - 02h35 comentou:

    Maconha não faz mal , o que faz mal é o preconceito , a falta de informação , não é porque voce namorou com um louco que devemos deixar de fumar , escolha na proxima vez alguém melhor, se você conseguir é claro .

    Victor em 12/08/2014 - 15h35 comentou:

    Acho que essa tal de esquizofrenia que ele apresentava era o amor, meu irmão passou pelo mesmo caso, quando ele e a namorada terminaram, ele ficou em transe, não era ele mesmo, ligações sem sentido algum, desaparecia do nada, ia na casa dela fazer chantagens, dava crises existenciais de uma hora para outra, bipolaridade era o sinônimo dele naquela época, e nunca usou drogas, embora eu já o achasse meio louco e inconsequente (coisa de irmãos que sempre discutem mas se amam kkk) nessa época ele se superou, parecia um psicopata sem controle, embora graças a Deus, não fez nenhuma vítima. Enfim, toda essa história para comentar que mesmo sem utilizar maconha seu namorado poderia ter feito a mesma coisa, uma coisa não interfere a outra.

Alberto Soares em 01/08/2013 - 20h33 comentou:

Estava com saudades da Socialista Morena, muito bom artigo, eita blogueira arretada !

Responder

    helcio dias de sa em 04/08/2013 - 15h28 comentou:

    Concordo com a liberaçao,melhor ainda se consumidor começar a trocar o crak pela maconha,depois o alcool pela maconha,o alcool é a droga numero um do planeta e a mais devastadora.lider em qualquer pesquisa para qualquer coisa.fumei e nao fumo há mais de 40 anos,bebi e nao bebo mais há mais de 50 anos,Nunca fumei maconha,apesar desse glamour total,Desse endeusamento,dessa publicidade criminosa que induz,contagia ,motiva novos consumidores.È chique fumar maconha,diferente,intelectual entao,adora a idolatria a maconha.Legalizada vai perder o "charme" diminuindo o consumo.vai virar frescura assim como o consumo de vinhos.

Celsoc em 01/08/2013 - 20h45 comentou:

Além de outro aspecto: estimula o turismo. Muitos turistas vão querer fazer um passeio cabeça por Montivideo. Como de efeito colateral, os restaurantes vão faturar horrores!

Responder

    Maria em 02/08/2013 - 02h58 comentou:

    As pessoas já visitavam Montevideo, sem usar a maconha como desculpa!

    Ogro_Diogo em 02/08/2013 - 14h03 comentou:

    Pelo que li, a Lei limita o acesso à maconha aos uruguaios, fim de impedir este tipo de turismo

Carlos Fischborn em 01/08/2013 - 20h54 comentou:

Gostei do Retorno da Morena!
Viva EL Uruguay ! ! !

Responder

JenifferBS em 01/08/2013 - 21h43 comentou:

Como disse o amigo Alberto, tu é arretada, einh, moça! Concordo contigo em gênero e grau! E viva o Mujica!!!

Responder

Helena Fernandes em 01/08/2013 - 22h21 comentou:

E eu torço, Cynara, para que seu filho um dia seja um feliz usuário de maconha. Quando isso acontecer, por favor, publique sua opinião à respeito. Especialmente no dia em que você começar a notar que seu raciocício anda meio lerdinho e que sua memória começou a falhar. Aguardo ansiosamente.

Responder

    Abigail em 02/08/2013 - 00h49 comentou:

    Helena, eu consumo e concordo com você que ficamos mais lerdos, se pretendemos viver num capitalismo exigente por produção quase que escravagista. Como não quero esse estilo de vida prá mim nem para os meus filhos, este (d)efeito é o menor, perto das vantagens.

    Bob em 02/08/2013 - 10h58 comentou:

    Cuba ou Coreia do Norte liberam o consumo da erva? Vai pra lá. Aí vc pode curtir sua lerdeza e se livrar do capitalismo opressor.
    😀

    Abigail em 02/08/2013 - 18h29 comentou:

    Parabéns por conseguir digitar palavras num teclado de computador. Seu dono deve estar orgulhoso disso.

    Sirvoley em 02/08/2013 - 00h59 comentou:

    Ou então quando perceber que seu filho prefere sair com os amigos, curtir a vida do que apenas estudar pra passar num vestibular ( eu sou um dos alunos de cursinho e não me orgulho disso ).

    Bob em 02/08/2013 - 11h04 comentou:

    Ué, então quando liberar no Brasil manda às favas o vestibular, carreira etc e vai ser feliz com seu baseado…vai curtir a vida…mas não esqueça de garantir que papai e mamãe irão sustentá-lo pra sempre.

    patricia em 24/12/2013 - 14h59 comentou:

    Engracado, fume desde os 15 anos, hoje tenho 40, fiz faculdade um uma exelente universidade, tirava as melhores notas, fiz pos graduacao, falo 3 idiomas, sempre trabalhei, pagei meus impostos, tenho 2 filhos bem criados, nunca usei drogas pesadas, nunca me meti com policia. O seu comentario nao passa de preconceito idiota!!! e minha memoria nao esta falhando e meu pensamento nao lerdo!!!!

    Erick em 24/09/2014 - 20h56 comentou:

    Você fumou desde os 15 anos e tem uma vida linda, né? Parabéns. O que acha da guerra contra o tráfico, das pessoas que morrem diariamente, do dinheiro público gasto para combater? Pois isso é culpa sua que alimenta o tráfico, hipocrisia não tem limites, né? Você gosta de terceirizar a culpa das pessoas que morrem na guerra contra o tráfico, mas ela é sua. Tudo porque não pode ter disciplina e obedecer a lei. E lembre-se de não julgar mal ninguém corrupto, porque você também o é

    morenasol em 02/08/2013 - 01h39 comentou:

    helena, eu prefiro dez mil vezes um filho meu fumando maconha do que bebendo álcool pela noite e dirigindo. e você?

    Bob em 02/08/2013 - 11h06 comentou:

    Eu prefiro de mil vezes nem uma coisa nem outra.

    Raul em 02/08/2013 - 06h34 comentou:

    Já está provado cientificamente que o uso de maconha após a juventude, maiores de 18 anos, não ficam com o cérebro lesado.
    Ao contrário, há estudos em que a maconha é utilizada para o tratamento de alzheimer.

    O efeito só dura enquanto o usuário está sobre o efeito da droga.

    E por fim, a maconha é muito menos danosa que o álcool e o tabaco.

    José Ruiz em 02/08/2013 - 13h07 comentou:

    essa questão da maconha é muito semelhante às questões relacionadas com aborto, casamento gay e coisas do gênero.. sempre tem uns babacas querendo tutelar as demais pessoas.. pô, se você não gosta de maconha, não fume! Vá comer seu big mac e não encha o saco..

    Bacellar em 02/08/2013 - 16h16 comentou:

    Maconheiro lerdinho tipo Carl Seagan, Boudelaire, Terence Mackeena, Shakespeare, Obama, Michael Phelps, não dá né? O negocio é ser abstêmio como Adolph Hitller…

    Flávio em 12/12/2013 - 16h37 comentou:

    Genial, Bacellar! Genial!

    Erick em 24/09/2014 - 20h51 comentou:

    Bacellar, quero saber como você com foto de perfil socialista ainda tem coragem de postar algo falando que o Obama é uma grande pessoa? Parabéns. Para de hipocrisia

    Rafael Nunes em 02/08/2013 - 18h20 comentou:

    Eu não torço para que meus filhos fumem maconha, nem consumam álcool, nem fumem cigarro.
    Eu já bebi e fumei(tabaco e maconha), e se algum dia eles quiserem experimentar, vou dar todo o apoio e informação necessária para que eles tomem uma decisão consciente sobre o que é melhor para vida deles.

    Já aprendi ha muito tempo que 'não pode fazer isso, filhinho', não tem muita eficácia(e nem forma seres humanos/cidadãos conscientes)

    William Hanson em 19/08/2013 - 19h17 comentou:

    Não diga bobagem. Sou estudante universitário Federal,tenho 23 anos sou funcionário público do estado de Minas Gerais (efetivo) pela SEE, faço um curso o qual a matemática é muito intensa e pesada, e não vejo qualquer distúrbio ou defcti de atenção ocasionado pela maconha . Nunca deixei de cumpri com minhas responsabilidades, muito pelo contrário , conheço muitos amigos meus que nem fumam e não chegaram nem aos 10% do que eu faço . Fumo diariamente, assim como a minha mãe que fuma a mais de 40 anos . Tenho uma filha de 2 anos e se um dia ela decidir fumar , pode estar certa que não vou julga-la, pq eu já não tenho esse pensamento retrógrado que muitos possuem , baseados em conceitos antigos e mal findados.

    José em 16/12/2013 - 01h24 comentou:

    E eu torço Helena, para que seu filho não seja um feliz usuário aqui no Brasil… à mercê de traficantes para conseguir a droga. Quando isso acontecer por favor, publique sua opinião à respeito. Especialmente no dia que, caso ele não consiga pagar o traficante, seja assassinado por isso. Aguardo ansiosamente.

Fábio Rui em 01/08/2013 - 23h02 comentou:

Os resultados ou a falta deles na guerra as drogas já deram mostras mais do que suficientes que esta guerra não está resolvendo o problema. Gasta-se montanhas de dinheiro, mas, o consumo não diminui e as organizações criminosas continuam muito poderosas. Concordo com a legalização. Só acho que o consumo de cocaína, de anfetaminas e do crack, além das legalizadas e socialmente aceitas como o álcool não vão sofrer redução e vão continuar a provocar tragédias. Como diz a reportagem, a maconha não é uma droga e sim uma planta. Entorpecente é verdade, mas, uma planta. Acho que a violência em relação à maconha diz mais respeito ao tráfico. Acho que a atitude uruguaia vai servir de laboratório ou exemplo. Tanto pra nós Sul-americanos, quanto para o mundo. Minha dúvida é o que fazer com as ditas "pesadas”. Preocupo-me muito pouco com relação à maconha, pois, com atitudes como esta, damos um grande passo pra resolvermos o problema da violência. Educação resolveria? Já que parece que a busca pelo entorpecimento é uma atitude inerente ao ser humano desde os tempos imemoriais?

Responder

Luiz em 02/08/2013 - 00h11 comentou:

A Lei Seca 2.0, que é essa criminalização e guerra contra as drogas, só beneficia o crime organizado, que faz uso do seu poder econômico para corromper agentes públicos e contaminar as instituições estatais e, por fim, prejudicar a sociedade. Regulação é o caminho, com educação e conscientização como melhores prevenções para evitar o seu uso, tal como se faz com o tabaco e o álcool. Aliás, a publicidade de bebidas deveria ser muito mais restritiva do que é hoje.

Responder

Paulo em 02/08/2013 - 00h20 comentou:

Como pode estar tão perto e tão longe de mim esse sonho de poder consumir Cannabis tranquilamente e viva ao Uruguai e ótimo post muito bom mesmo!

Responder

Abigail em 02/08/2013 - 00h34 comentou:

Quanto tá uma passagem só de ida pro Uruguai?

Responder

    Monica em 02/08/2013 - 01h38 comentou:

    kkkkkkkkkkkkkkkkkk né?

Ale em 02/08/2013 - 01h27 comentou:

Cacete Cynara… Muito bom esse post!!!! Chega de hipocresia, vamos debater a questao.

Responder

Lucia Freitas em 02/08/2013 - 01h57 comentou:

Obrigada pelo texto perfeito, Cynara!
Eu acho o Uruguay o melhor lugar da AL, fácil, e depois do Mujica certeza que eles vão decolar.
Que país sensacional!

Responder

Júlio Cézar Barros em 02/08/2013 - 03h27 comentou:

Com estas verdadeiras "aulas" de vanguarda na defesa de direitos civis básicos(casamento igualitário, aborto e descriminalização e liberação da maconha), estou seriamente analisando a possibilidade de minha mudança(de mala e cuia) para o ……Uruguai!!!

Responder

    Paulo em 17/10/2013 - 23h21 comentou:

    Simplesmente não me entra na cabeça como alguém pode considerar o aborto, que nada mais é do que um assassinato, um direito básico.

Marconi Santiago em 02/08/2013 - 07h03 comentou:

uai?outro dia a globo mostrou FHC falando sobre o tema em um dos seus programas…outro dia mostrou o Uruguai como um oásis político na América Latina…Sei não…parece que alguém tá enchendo bola pra temas que possam ser defendidos pela direita(?)em 2014?

Ah…essa mídia.Tem jeito não!

Responder

Antonio Morais em 02/08/2013 - 10h53 comentou:

A maconha é uma planta sagrada. Seus benefícios são vários e comprovados. É pena que o preconceito fique atrapalhando um estudo muito mais profundo desta planta fantástica.

Responder

    Anita em 14/12/2013 - 14h41 comentou:

    Estou louca para saber quais são os benefícios da maconha. Fui usuária por dois anos (e não era usuária de fumar uma vez no semestre com amigos não, eu fumava TODOS OS DIAS) e não senti benefício nenhum. Da mesma forma que não vejo benefício nenhum no cigarro que ainda fumo. Vamos lá, conte-me!

José Olintho Neto em 02/08/2013 - 12h12 comentou:

Agora, meu irmão , vai chover filósofos.

Responder

    paulo em 04/08/2013 - 15h41 comentou:

    Envoltos em fumaça.

Dandi em 02/08/2013 - 12h29 comentou:

Texto muitíssimo coerente, Cynara, parabéns.
É triste ver tanta hipocrisia nos comentários, chegaram até falar em um possível filho seu ficar "lerdinho", incrível que não temos esse rigor quando são textos de auto-ajuda de um motivador qualquer, dizendo para trabalharmos menos e "aproveitarmos aquela cervejinha no bar".
Não consumo maconha, nunca consumi, não gosto do cheiro e a fumaça me causa incomodação, por causa de minha rinite, mas tenho amigos que consomem maconha e álcool: os que consomem álcool já tive que socorrer tudo vomitados, levar para hospital tomar soro e, infelizmente, um visitei na UTI após bater o carro. Meus amigos maconheiros o máximo que fizeram foram dormir num canto.

Se é contra a maconha, porém ninguém é contra aquela aspirina para curar a dorzinha de cabeça.
Só um dos dois mata, no caso, o segundo, como se pode observar em diversos estudos científicos.

Por fim, outra coisa mata também, a hipocrisia.

Responder

Franco em 02/08/2013 - 14h09 comentou:

Não vejo problema algum no consumo dessa droga, no entanto, observo que muitos usuários não respeitam o espaço dos não usuários. Em meu condomínio por exemplo os maconheiros fumam em áreas comuns e embaixo das janelas dos apartamentos, causando transtorno e forte odor na casa de quem não usa e não pretende usar essa droga. A falta de respeito e civilidade é muito mais nociva que o uso de qualquer droga. O problema no Brasil é que isso pode virar um precedente para justificar crimes e ações ilegais, afinal de contas.."eu não sabia o que eu estava fazendo Sr. Juiz, pois estava sob efeito de drogas…. Tadinho vamos libertar essa probre vitima…"

Responder

    Renato em 02/08/2013 - 20h06 comentou:

    Ora, ninguém consegue justificar seus crimes alegando que estava sob efeito do álcool. Por que você acha que isso seria um precedente para a maconha?

    Já viu alguém falando "Tadinho, ele estava sob efeito do álcool" quando o cara bate na mulher ou atropela alguém? Não né.

Daniel em 02/08/2013 - 14h20 comentou:

Mais uma boa surpresa do vizinho do sul.
Entre os interesses contrários à legalização está a indústria farmacêutica, que lucra muito com medicamentos para tratar sintomas que a maconha trataria. Além disso, em alguns países o uso médico dessa erva é permitido e custa caro.

Responder

Celso em 02/08/2013 - 14h41 comentou:

Seja bem "revoltada" baiana retada, estava com saudades de seus posts..
Quanto à matéria, muito mais maléfico é o álcool, porta de entradas para todas as drogas, que além de liberado é incentivado o seu consumo com bilhões em propagando..

Responder

paulo em 02/08/2013 - 15h05 comentou:

Po acho sacanagem pode fumar maconha a vontade, mas eu não posso acender meu cigarro normal que tem sempre alguém enchendo o saco ou dando sermão. Quanto ao tráfico e quem quiser mais de 40 gramas acha que vai procurar quem?

Responder

    Bacellar em 02/08/2013 - 16h23 comentou:

    A lei uruguaia usa o mesmo criterio do tabaco para consumo em locais publicos de canabis. Quem quiser fumar mais de 40g por mes tem o direito de conseguir uma licenca para plantar até 6 pés de canabis em sua residencia, numero que com alguma pratica no cultivo pode render um consumo mensal beeeeeeem razoavel. Leiam a lei, trata-se simplesmente da melhor resposta juridica a questao da canabis no mundo inteiro. Superior a Espanha, California, Holanda, etc…Mandaram muito bem os nuestros hermanos orientales.

Bacellar em 02/08/2013 - 16h11 comentou:

Dale Chacarero lo mas grande presidente del mundo!

Vale um linkzinho?
http://estudiotm.wordpress.com/2013/06/06/¨av

ilustração que fiz pra capa da SemSemente numero 2, a primeira revista de cultura cannabica no Brasil!

Alias assisti ao debate e o nivel de discussão do congresso uruguayo, mesmo entre os detratores da proposta, simplesmente limpa o chão com o nacionar…

Responder

    Bacellar em 16/12/2013 - 19h16 comentou:

    Já disse e repito: Dale Chacarero!

Paulo Schmidt em 02/08/2013 - 16h41 comentou:

Lamentável!!! Agora o próximo passo é buscar a liberação da cocaína e do crack!!!! Pois é o que todos sonham, pelo visto!!!

Responder

    Bacellar em 02/08/2013 - 17h47 comentou:

    Se a cocaina fosse regulamentarizada o crack, que é um subproduto da pasta base, sequer existiria. Mas essa discussao nem cabe ao artigo pq até o reino mineral, extinto da taxonomia, sabe que canabis nao tem absolutamente nada haver com crack ou cocaina, se quiser comparar a canabis com alguma dessas coisas temos que compara-la com a folha da coca in natura que nos Andes ate os curumins mascam.

Max em 02/08/2013 - 18h38 comentou:

É uma burrice falar que esse tipo de liberação vai acabar com o tráfico de maconha, pois a compra será limitada em 40 g por pessoa então quem quiser consumir mais adivinha onde vão encontrar.
E outra coisa ninguém é obrigado a ficar doidão por tabela não, a não ser que se crie câmaras hermeticamente fechadas para os maconheiros né. Sem falar que vai ser mais um fator para aumento de acidentes de trânsito, pensem o cara vai lá fuma seu cigarrinho do capeta e pega seu carro pra dirigir, vc acha que o maluco, vai ter alguma condição de dirigir.
Veja bem não sou contra, de forma alguma a utilização da maconha com fins terapêuticos e outros, desde que não seja para alterar seu estado mental e sair fazendo merda por aí.

Responder

    ibirabali em 06/08/2013 - 01h48 comentou:

    40g por mês é uma quantidade bem significativa pois os maconheiros não fumam como os viciados em cigarro! Que chegam a fumar sei lá quantas carteiras por dia! Segundo não acredito que a maconha seja uma droga tão alucinógena a ponto do camarada não conseguir dirigir. Sem falar que a pessoa fica mais calma, não se estressa tanto com o trânsito e não comete aquelas "loucuras" que estamos acostumados a ver todo o dia. E o álcool que é liberado! Não tem bafometro que de conta. Sem falar que a maioria dos acidentes graves envolvem pessoas bêbadas! Think about and open your mind!

    Maria Clara em 10/06/2014 - 17h27 comentou:

    A visão que a maioria tem dos usuários as vezes é muito superficial, o grande problema da criminalidade ou então dos acidentes não está naqueles que consomem poucas gramas e sim, aqueles que são extremamente viciados, que consomem sim os 40 gramas e até mais do que isto. Não pense que estes são a moniria. O vício é algo repetitivo, que causa dependência e, a tendencia é tonar-se mais e mais frequente, portanto, os viciados tendem a aumentar a taxa de uso.
    Da mesma maneira que os consumidores podem não bater o carro, eles podem. É um risco. Este risco não está apenas ligado a vida do próprio como de muitos outros, o que quer dizer que dar o direito de fumar maconha, pode vetar o direito de outros, como por exemplo, o direito da vida.

    Marcelo em 13/12/2013 - 14h37 comentou:

    Quanto preconceito… O que te faz pensar que basta fumar um cigarrinho e alguém vai sair por aí "fazendo merda"? Na verdade este é o perfil de quem bebe, se embriagam por aí e saem matando inocentes no trânsito ou praticando violência doméstica, dê uma pesquisada, procure, por exemplo, a estatística do ministério da saúde que aponta que o álcool, que você bebe sem peso na consciência, mata 22,5 vezes mais do que todas as drogas somadas. De fato ninguém é obrigado a ficar "doidão" por tabela, por isso o certo é regulamentar, assim como fizemos com o cigarro e hoje em dia o uso deve ser restrito a lugares adequados. A proibição plena, na prática, é a liberação plena. E sobre esta bobagem de que legalizando haveriam mais acidentes, desafio você a encontrar um só acidente que tenha sido causado por um motorista chapado de maconha. Você não vai encontrar, pelo simples fato que o efeito da maconha não faz ninguém perder a noção do perigo, como faz o álcool. Se o cara não está em condições de dirigir ele não dirige, este é o motivo porque ninguém que não seja um preconceituoso se preocupa com acidentes de trânsito causados por maconheiros (eu mesmo até hoje ainda não soube de um sequer). Vá estudar cara, vc só está passando vergonha.

ninrode em 02/08/2013 - 18h47 comentou:

Sei que "Careta" é usado de forma pejorativa e as vezes não. Mas achei que no seu texto foi. Colocando quem fuma de um lado e que não fuma de outro. Isso é ruim é intolerante com quem não fuma também.
Nunca fumei e sempre convivi com quem fumava até tocando em banda de ska e o cacete. O legal é todo mundo junto. Rotular as pessoas de maconheiro ou de careta não ajuda a descriminalização da erva.

Responder

    morenasol em 04/08/2013 - 04h07 comentou:

    "careta" é quem não fuma maconha. gíria. cigarro normal é chamado de "careta" também

    Roger Mendes em 08/08/2013 - 04h38 comentou:

    Pois é justamente isso que a ninrode critica, o fato de usar este jargão prejorativo.

    Marcelo em 13/12/2013 - 14h42 comentou:

    Você não entendeu… "Careta" não é todo aquele que não fuma. É aquele que não fuma e se acha no direito de mandar na vida dos outros, sabe? Aquele que faz um careta só por que viu um maconheiro fumando mesmo em locais adequados (como aquele cantinho da praia ou da praça onde quem vai sabe o que rola e não se incomoda com o cheiro, por exemplo).

Amanda em 02/08/2013 - 19h21 comentou:

Os pontos socias levantados são realmente coerentes, mas biologicamente você não sitou os efeitos danosos: o uso contínuo da maconha traz dificuldades de aprendizagem e de memorização, além de ocasionar, como o fumo, problemas respiratórios. Não sou eu quem digo isso, há milhares de pesquisas para quem diga que "maconha não faz nenhum mal".

Responder

    Maia Kaefman em 06/08/2013 - 14h28 comentou:

    Sitou com S? Essa era da boa hein?

Made in Chorrochó em 02/08/2013 - 21h25 comentou:

O Uruguai mais uma vez, mostra que é mais evoluído que o Brasil. Liberar o plantio e uso da maconha, a exemplo do fumo e das bebidas, é reduzir a corrupção e extorsão policial, a criminalidade e a liberdade de fazer uso do que melhor lhe convier.

Responder

erika em 02/08/2013 - 22h32 comentou:

Fui para o Uruguai. Beijo!

Responder

Victor em 02/08/2013 - 23h17 comentou:

A proibição da maconha tem um significado simbólico: o governo quer dizer ''não use isto, faz mal'', sabe por quê? Porque realmente faz. A maconha é uma droga, e, descontando a parte que a usa ''medicinalmente'', causa sérios problemas ao organismo humano. Também, não vejo justificativa para liberalizar a maconha e não o crack, a cocaína, e outras drogas. Além disso, quem disse que o tráfico acabará? Até hoje existe tráfico de cigarros e de bebida, pois vendem a um preço mais baixo, o que absorve grande demanda ; tráfico esse que financia violência, crimes, roubos, etc. Pode ser que a maconha retire do crack certas pessoas, mas com certeza, ela coloca muito mais pessoas que levam uma vida comum em uma vida de dependência química. Droga é droga, não importa qual.

Responder

André em 03/08/2013 - 01h45 comentou:

Gostei do texto, é necessário discutir o assunto, o numero de comentários reforça este entendimento. Chega de evitar o assunto por medo de ser confundido com "pode crêr". Muita insegurança sobre a "possível invasão da fumaça". O exemplo Holandês restringiu o uso a locais próprios (Cafés) e o consumo reduziu. Quanto ao temor de influência sobre nossos filhos, o alcool, muito mais viciante e impactante, está aí liberado há tempos e nem por isso nossos filhos se tornaram ébrios habituias, pura questão de educação e valores. Esse papo de maconha porta de entrada é balela, cocaína e crack tem efeitos totalmente opostos, o único efeito de "entrada", é porque, atualmente, é necessário entrar na boca pra comprar, a mesma boca que vende as drogas mortais, e o traficante, invariavelmente, oferece o cardápio completo. Por fim, não esqueças toda a gama de produtos desenvolvidos a partir do cãnhamo, fibra e tecido excelente, em todos os aspectos. Há que diga, como Dau Bastos, em sua pequena grande obra sobre o assunto: "o fino da erva", que o proibicionismo foi alavancado por interesse da DuPont, gigante do algodão que, percebendo a ameaça, na época da criação da lei seca, utilizou-se do seu poder político e jogou a erva naquele balaio e de lá esta não saiu mais. Aliás, a citada matéria na TV, entrevistou um proibicionista americano. O sobrenome dele? Dupont. Por estas e outras, temos que, sobretudo, fumantes ou não, nos informar e debater para opinar.

Responder

Yacov em 03/08/2013 - 03h01 comentou:

GENTENNNN…. A CANNABIS é uma PLANTA MILAGROSA. CRIME é proibí-la de forma tão brutal e irracional. Além de "barato", a CANNABIS é ALIMENTO, REMÉDIO, FIBRA, DIESEL, CONCRETO, de altíssima QUALIDADE. E a sua CULTURA demanda 0 de AGROTÓXICOS. Pelamor…

Responder

Marcos em 03/08/2013 - 03h33 comentou:

http://apocalink.com.br/2013/04/e-deus-olhou-para

Vcs socialistas que gostam da droga, vejam as suas obras cotidianas.

Responder

Marcos em 03/08/2013 - 06h39 comentou:

Drogas são a fuga da realidade humana geralmente ligada a desgraça, todas elas matam milhares, milhões de pessoas não existe nada positivo em nenhuma droga licita ou ilícita basta ver quem comanda o mercado delas o quão monstruosos são os traficantes e o que eles fazem, minha família sempre foi careta todos os não caretas da minha família já morreram, não existe droga leve, todas a longo prazo gera danos irreversíveis, uma queda no QI de milhares de pessoas a longo prazo pode inclusive afetar toda humanidade, sinceramente a cultura de vcs é uma desgraça e só gerou mortes nada positivo para as pessoas a não ser para os viciados. A sociedade pode atura-los pois não quer mais mortes mas sempre serão drogados, e só isso.

Responder

Luis-Campinas em 03/08/2013 - 19h39 comentou:

Parabéns Cynara.
Bela matéria. Apesar do FHC ser quem levanta esta bandeira por aqui, o tema tinha que ser abordado; mais da, menos dia.
Abs,
Luis dal Colleto

P.S.: Aqui em Campinas já falta seda!

Responder

henryribeiro em 03/08/2013 - 21h53 comentou:

Cinara, quando um dia entrar no quarto do seu filho e notar uma verdadeira bagunça uma verdadeira ratoeira, suas notas começarem a ficar baixas e então perceberá que esses argumentos seus são ridículos.

Responder

    morenasol em 04/08/2013 - 04h06 comentou:

    eu acho que quem não tem a menor ideia do que é maconha e seus efeitos não deveria nem abrir o bico pra falar, isso sim

lucas em 03/08/2013 - 22h26 comentou:

O difícil é ver as pessoas enchendo a cara de álcool e acusar quem fuma de drogados. Não fumo, não bebo e nem tenho religião mas há espaço pra todos no mundo. O que faz o tráfico é a proibição e não o usuário. Proíbam a cervejinha e vamos ver no que dá.

Responder

Ricardo G. Ramos em 04/08/2013 - 13h15 comentou:

Sou neófito no espaço que passei a adorar. Excelente texto, comentários diversos, alguns aproveitáveis. Bem-vinda de volta moça bonita.E viva o gererê do brejo!

Responder

Giorgio em 04/08/2013 - 14h28 comentou:

chega desse absurdo obscurantista, repressor e despótico.
liberdade já para os ervoafetivos

Responder

Chico em 05/08/2013 - 00h22 comentou:

Vou fumar um para comemorar.Viva o progressismo libertário! Abaixo o conservadorismo repressor! Maconheiros de todo o Brasil, unamo-nos contra a burrice e toda a laia de corruptos e traficantes que lucram com a proibição da nossa erva!

Responder

Karl Marx em 05/08/2013 - 22h30 comentou:

Veja como demora para as coisas voltarem ao 'normal'. Antes da intervenção nefasta dos USA na politica latino-americana devido ao medo que eles tinham da Revolução Cubana, o Uruguay era considerado a 'Suiça de Sudamérica'. Com a instalação de governos ditatoriais gerados pelos USA, o Uruguay quase que 'sumiu' do mapa! Mais de metade de sua população se exilou. Hoje, com a diminuição da presença yanke, o Uruguay se re-ergue e já é, novamente, o país mais adiantado da região. Viva a atitude correta dos uruguayos: a legalização da maconha é um passo a frente. Viva a ganja… que é tão simpática e estimulante! E viva a Independência de pensamento. Chega de partido único e Pensamento único. Liberdade!

Responder

Rebecca em 06/08/2013 - 19h40 comentou:

Viva EL Uruguay,
agora é esperar e ver no que irar dar

Responder

Marco Leotti em 23/10/2013 - 13h25 comentou:

O tráfico não vai parar e em muitos casos vai acrescentar um novo perfil de traficante, limitando a 40 gramas mensais a cada usuário, o comércio vai se espalhar entre aqueles que não são usuários, mas usarão essa mesma cota para venda ilegal, e nos EUA onde muitos estados permitem tal prática legalizada em nada diminuiu o tráfico, pois o México continua levando toneladas de maconha aos americanos.

Responder

Marco Leotti em 23/10/2013 - 13h28 comentou:

Parei de ler onde ela diz que maconha não é droga, é uma planta…hahaha…vai ler a respeito para depois não escrever tamanha asneira.

Responder

Felipe em 06/11/2013 - 07h35 comentou:

Cara Cynara,
Gostaria de agradecer por me apresentar, através de seu blog, o conceito de "Liberdade Cognitiva". Apesar de ser leitor assíduo de Carta Capital e de seu blog, só me senti motivado a comentar agora, impulsionado pela reverberação que a pesquisa sobre isso gerou em mim. Agora são 5h20, e eu estou "sofrendo"(a bem, da verdade, sem muito incômodo) de insônia, resultado de efeito de Ritalina, prescrita e legitimada pelo saber científico, para o meu caso. Oras, há algo de mais hipócrita em se entregar a soberania de sua consciência a outro, e isto ser aceito tranquilamente, ao mesmo tempo em que é visto com repúdio moralista o fato de querer explorar isto de forma mais autônoma? Não pretendo fazer apologia a nada, mas acredito que todo mundo tem o direito de fazer o que bem entender com o lhe pertence, desde que não prejudique o outro, e, enquanto estudante de psicologia, tendo a valorizar a "consciência"(pelo senso comum mesmo, sem entrar em academicismos aqui) como a instância mais intrínseca e singular do sujeito. Enfim, não precisa responder, ou publicar este comentário, ele é um agradecimento, puro e simples, de alguém sem assunto, de madrugada, que conseguiu se identificar e apreender uma conceituação nova. Muito obrigado e belo trabalho.

Responder

Fábio de O.Ribeiro em 12/12/2013 - 15h44 comentou:

Minha opinião é a seguinte. Por força dos acordos internacionais, o Uruguai ficará isolado. Mas a economia uruguaia vai crescer bastante em razão do turismo maconhínico. No Brasil o tráfico da maconha uruguaia vai explodir criando um problema sério de competição com as áreas produtoras de maconha no nordeste do Brasil e no Paraguai. Guerras de super-quadrilhas explodirão do topo abaixo na sociedade brasileira podendo influenciar sua política externa em relação ao vizinho. A direita brasileira, sempre tão hipócrita, fará a esquerda sangrar em razão de seu apoio a Mojica. A UNASUL acabará sendo envenenada pelas disputas regionais para grande alegria dos gringos que querem revitalizar a sua OEA. No fim das contas, os sonhos dos conheiros podem acabar se transformando nos seus piores pesadelos. Era só isto o que eu tinha a dizer.

Responder

Rodrigo Natal em 12/12/2013 - 16h27 comentou:

Tenho uma pergunta…
Se um dia isso ocorrer no Brasil, a maconha pode vendida nas farmácias com um preço muito alto por entrar com os impostos e por ser vendida com o controle do estado , nao é? e isso pode ajudar a não acabar com o trafico da erva. será quer não é melhor evitar isso?

Responder

Flávio em 12/12/2013 - 17h21 comentou:

Eu particularmente acho o álcool a pior das drogas porque ninguém o trata como droga, é legal e, o que é para mim o pior de tudo, é socialmente aceito. Qualquer jovem que não bebe é ridicularizado pelos amigos. Beber ainda é sinônimo de liberdade. Ficar bêbado é um rito de passagem para a vida adulta.

Os resultados são catastróficos. Criminalidade (vide os resultados obtidos com o fechamento dos bares em Diadema/SP), acidentes de trânsito e, o que ninguém fala, abertura de portas para outras drogas – ou alguém realmente pensa que apenas a maconha funciona como introdução ao mundo da ilegalidade?

Responder

A. Nonimo em 12/12/2013 - 18h34 comentou:

Assistam! interessantíssimo debate sobre a matéria, entre psicóloga e estudante de direito no programa Tribuna da Massa do Paraná: http://www.marchadamaconhacuritiba.org/2013/05/28

Responder

Ulisses Borges em 12/12/2013 - 20h17 comentou:

Por essas e outras é que a ideia de ir embora para o Uruguai, que não é uma ideia recente para mim, fica cada vez mais latente. E como eu sou gaúcho, ir embora para lá seria quase como dar um pulo! VIVA O URUGUAI! VIVA MUJICA! Teu texto só me deixou com mais vontade de ir, Cynara! Se tu escrever sobre mais alguma boa notícia vinda de lá, é sério, talvez eu já faça o próximo comentário olhando para o Rio da Prata! Rs!

Responder

Jimena em 12/12/2013 - 21h15 comentou:

Cynara, qual a motivação para chamar as pessoas que são contra o uso/comercialização da maconha de "caretas"? Na tua opinião, todos os que forem contrários (independente de suas ideologias) são merecedores do teu julgamento? Tenho uma certa admiração por você, mas confesso que depois do auê com o Lobão, você parece rancorosa, sei lá. Acho que como jornalista (também sou) você é uma formadora de opinião. E se dentro dos teus parâmetros cabem a "censura" e outros meios de coagir o público… não estamos bem.

Sobre teu texto, uma coisa que se deve pensar é que o Uruguai é infinitamente menor geográfica e demograficamente que o Brasil. Conversando com um amigo outro dia sobre esse tema, ele me fez pensar em algo. O nosso problema com o tráfico é inteiramente econômico. Não sei se funcionaria aqui isso. Pode que sim, pode que não. Talvez aqui isso seja mais uma visão utópica que realista. Ou talvez adequando essa ideia a nossa realidade, possa funcionar… mas de qualquer jeito, não vejo com bons olhos. Não por ser "contrária" ao uso e ser "careta" que não aguenta o cheiro.
Respeito a ideia de que quanto maior a proibição (independente de qual for) ela sempre é estopim para as provocações. Crianças/adolescentes fazem isso… se você proibir uma adolescente de ir no shopping (um exemplo aleatório qualquer) ela vai ir só de pirraça. Para demonstrar o poder que ela pensa ter (na verdade, tem… mas os pais não aceitam isso).
Então essa legalização, pode ser que funcione nesse quesito. A maconha não será mais vista como algo "proibido". Poderá ser usado e todas as implicações "domésticas". Louvável.
Mas e a parte do tráfico? Os traficantes aceitarão isso? Traficantes desde as cadeias de "máxima segurança" continuam ditando as ordens para serem cumpridas pelos que estão fora.

Responder

pintobasto em 13/12/2013 - 05h25 comentou:

Cresci junto de povos africanos e todos usavam a cannabis sativa quando eram atormentados por alguma dor, muita fome, sede ou para descansar depois dum dia de grande atividade física. Nunca os vi usarem a liamba ou maconha para se embriagarem. Usavam emplastros de maconha para debelar contusões com hematomas e até feridas maiores como grandes golpes de facão. Para males maiores do organismo não identificados, usavam a seiva da cannabis sativa ainda verde ou infusões da planta já com sementes. Usei cannabis sativa do mesmo modo que os povos das tribos africanas usavam pelo lugares onde passei. Ali usavam a planta pura que secavam à sombra e depois trituravam para fumar em cachimbo feito de taquara. Em 1977 fui acometido de fortes cólicas nos rins que me atormentaram durante meses, levando me a procurar maconha para debelar as dores, mas não obtive qualquer resultado, nem aquela sensação de serenidade que já sentira antes em África. Analisando ao microscópio porções de maconha comprada em S.Paulo, verifiquei a existência de folhas de plantas que não eram cannabis sativa. Nem sei se esta minha declaração tenha alguma serventia para alguém porque nunca usei a liamba ou maconha para me embriagar ou desligar da realidade e sim como medicamento Aprendi com os povos africanos. Nunca entendi porque indivíduos jovens fumam uns cigarros de maconha muito adulterada e mal enrolados para entorpecerem os sentidos, fugirem da realidade, entupindo o organismo de porcaria desconhecida. A experiência uruguaia requer uma fiscalização muito grande porque os traficantes de cocaína e crack continuarão existindo e infiltrando se no sistema de liberação da cannabis sativa.

Responder

Brenno Diniz em 14/12/2013 - 21h53 comentou:

"quanto para os caretas que não suportam nem sentir o cheiro de um baseado."
Peraí, não querer fumar maconha e/ou não gostar do seu cheiro é ser careta?
Defina careta.
Concordo que essa é uma excelente forma de tirar das mãos dos traficantes a droga, mas ainda assim é uma droga que afeta a longo prazo nosso sistema nervoso.
Quanto aos efeitos medicinais, eles são realizados pela administração controlada da cannabis e, o principal: sob prescrição médica.
Eu não suporto cheiro de cigarro, maconha ou seja lá o que for e ninguém vai me obrigar a gostar, afinal cada um com seus vícios, contanto que não me afete.

Responder

dextervelasquez em 23/12/2013 - 19h09 comentou:

Parabéns pelo texto Cynara, parabéns.

Mas tenho um ponto para discussão.

Maconha tem um cheiro muito forte e ruim, e querendo ou não a esmagadora maioria da sociedade, não usa e detesta o cheiro (eu inclusive, não uso e detesto o cheiro).
Algumas pessoas, caso ocorresse a legalização, se sentiriam no direito de fumar em qualquer lugar, em qualquer hora, não respeitando as pessoas que não gostam ( o que já ocorre no com o cigarro de nicotina). Qual a sua opinião sobre isso?
Abraços!

Responder

    morenasol em 23/12/2013 - 19h57 comentou:

    como assim? hoje é proibido fumar cigarros em lugares fechados em qualquer canto do país. por que com a maconha seria diferente? em lugares abertos, amigo, não vejo em que atingiria os que não gostam do cheiro…

Carlos em 23/12/2013 - 19h12 comentou:

A legalização diminuiria o tráfico, porque possivelmente o uso terá de ser organizado.Até porque causa uma diferença nos sentidos e a direção por exemplo será perigosa, assim como quem está alcoolizado. Mas não eliminará o trafico, até porque no Brasil se trafica tudo: armas, roupas, CDS, DVS, etc. Quanto ao usuário, assim que ele estiver totalmente dependente, ele vai deixar de roubar pra comprar dos traficantes (pelo menos no inicio), pra comprar na farmácia.

Responder

Gabriel em 23/12/2013 - 19h55 comentou:

Olá! Parabéns pelo texto, precisamos de mais artigos que incentive o Brasileiro a questionar o status quo da maconha no Brasil.
Mas se me permite uma observação sobre o seu texto, você se refere muitas vezes à legalização da maconha com a expressão "liberação da maconha". Com todo o respeito, usar essa expressão é errada no contexto em que se encontra, pra além de ser a marca registrada de leigos/desinformadores sobre o assunto usar o termo "liberar" em vez de "legalizar". A luta é justamente para regulamentar o uso da Cannabis, e não pra liberar (pois da forma que está, ja é liberado, só não é legal). 🙂

Responder

Jorge em 24/12/2013 - 01h10 comentou:

Eu gostaria de saber se a Socialista Morena daria dinheiro aos filhos para eles comparem maconha…

Responder

Amanda em 09/01/2014 - 13h05 comentou:

A blogueira foi INFELIZ ao utilizar o termo careta… Quer dizer que porque ela fuma maconha ela é moderna, descolada ou mais interessante e quem não fuma é careta?? Tenha paciência! Careta é um adjetivo que corriqueiramente é designado às pessoas que não curtem todo e qualquer tipo de droga ou que não estão suscetíveis aos prazeres hodiernos… Acredito que cada um deve respeitar o espaço do outro. Quem quer curtir suas drogas, sair da lucidez que o faça, tranquilamente… Não obstante, vamos respeitar também aqueles que não curtem e apreciam a vida de maneira lúcida.

Responder

Maria Clara em 10/06/2014 - 17h07 comentou:

O meu ponto de vista é totalmente contrário ao teu. Na minha opinião, o país não ganha beneficio algum em descriminalizar e legalizar a maconha, tendo em vista que o tráfico permanecerá, pode haver o prejuízo de terceiros pelo fato do consumo e, ainda, o número de usuários pode aumentar, esta droga que causa danos pode passar a ser vista com naturalidade ao longo do tempo, assim como é visto o álcool e o tabaco.
Concordo com o que dizem sobre a liberdade individual, de fato, cada indivíduo tem liberdade de consumir o que quiser, mesmo que isto o degrade. Contudo, a questão não está apenas na liberdade individual e sim, como esta pode afetar a sociedade como um todo, seja na maneira de influenciar pessoas para o consumo ou até mesmo na violência que são consequências do uso.
Já é comprovado que a maconha danifica o usuário, seja menos ou mais do que as demais drogas, não importa, maconha gera problemas a saúde, vicia, e vícios podem causar euforia e podem gerar criminalidade. Desse modo, a maconha gera risco a terceiros e um governo democrático que visa o bem-estar da maioria, não pode agir desta forma irresponsável, aceitando estes comportamentos graves para o usuário e para o resto da população que está viável a sofrer as consequências.
O mais fraco dos argumentos é dizer que a legalização vai acabar com o tráfico, de modo algum o tráfico vai acabar ou até mesmo diminuir, pois o consumo no Uruguai mesmo que liberado ainda é limitado, há consumidores que utilizam muito mais do que as 40 gramas por mês, sem contar que todas as demais drogas ainda são declaradas como ilegais, ou seja, ainda terão pessoas recorrendo traficantes. Se há uma maneira de acabar com o tráfico é legalizando todas as drogas, sem qualquer limite, neste caso as pessoas que usam desse argumento permaneceriam a favor? Acho que não, pois seria uma catástrofe.
Por fim, vi que usaram de argumento a favor da legalização, através da comparação da maconha ao álcool, o álcool e tabaco são tão ruins quanto a maconha? Sim, com toda certeza. Mas isso não é um motivo justificável para que a maconha seja liberada, se decisões precisam ser tomadas, então que sejam medidas mais duras em relação ao consumo do álcool e tabaco. Desculpa qualquer insulto, é apenas minha opinião.

Responder

Danigol em 18/02/2020 - 13h08 comentou:

nunca lí tanta besteira na vida, obg

Responder

Deixe uma resposta

 


Mais publicações

Politik

As previsões de Mujica sobre a pandemia: “não sei se chegamos aos limites do…


"Estamos fritos", diz o ex-presidente uruguaio sobre o "bando de picaretas" que lideram os países do mundo em plena crise

Direitos Humanos, Maconha, Politik

O Questionário Proust ervoafetivo


Encontrei um cara sentado numa praça fumando um baseado à sombra das sapucaias em flor no domingo de manhã e resolvi submetê-lo ao Proust Questionnaire, um clássico das entrevistas que o escritor francês Marcel Proust…